terça-feira, 8 de março de 2011

Resenha Tecnologias Inteligents - Pierre Levy



LEVY, Pierre, Tecnologias Inteligentes; tradução Irineu da Costa. Rio de Janeiro:Ed.34,1993.

Pierre Lévy é um filósofo judeu que se especialisou na teoria da inteligência coletiva e precursor da Cibercultura. No livro, “As Tecnologias da Inteligência”, Lévy comenta sobre diversos conceitos, desde o surgimento de um novo formato textual, o Hipertexto, analisando sua definição e os modos como é empregado, além do impacto social que o computador e suas tecnologias inteligentes causaram no âmbito social, até assuntos mais complexos como a Ecologia Cognitiva e o Coletivo Inteligente.

O livro se divide em três capítulos com seus 15 sub-títulos trazendo temas relacionados com as tecnologias, seus usos e o impacto na sociedade contemporânea em 208 páginas.

A primeira parte do livro traz conceitos básicos da tecnologia e sua evolução ao passar dos tempos, o autor traz outra revolução da contemporaneidade que é a internet e seu largo uso nas relações entre as pessoas. Comenta sobre o uso do hipertexto e sua facilidade na busca de conceitos interligados na construção do conhecimento além da crescente necessidade de um computador pessoal para os constantes acessos que aos poucos seriam mais e mais necessários com o passar do tempo e a necessidade do uso da web. A partir dessa prática outros conceitos são citados como o próprio hipertexto e groupwere como sinônimos, pois têm o papel de além de reunir informações, mas redes sociais, comentários e anotações.

A segunda parte, “Os Três Tempos do Espírito: A Oralidade Primária, A Escrita e A Informática” remonta um processo histórico do homem e sua relação com o conhecimento. Inicialmente o homem repassava sua história através da oralidade, histórias contadas de pai para filho e assim se faziam as relações sociais entre as pessoas. Em seguida, veio a grande revolução da escrita, a qual possibilitou a transmissão e amarzenamento de informações que a mente humana não tem como realizar. Atualmente, segundo o autor, a revolução da informática abrindo muitas possibilidade de conexão entre as pessoas de forma larga e sem precedentes sendo que a tecnologia de cada época não extingue a outra, só vem a acrescentar.

A terceira e última parte do livro de Levy comenta sobre dois conceitos:o sujeito e a razão. O conceito sobre o sujeito discorre sobre tema filosófico referente a multiplicidade do homem, sua estrutura psicológica e características sobre o cognitivo humano.Já a razão traz a racionalidade do homem no uso das tecnologias inteligentes no auxílio da memória e próteses no corpo. Os dois conceitos, segundo o autor, remetem as condições históricas como possibilitadoras de uma Ecologia Inteligente visto que os que estão nas cercanias do homem influenciam nas ações e tomadas de decisões. Já no final deste capítulo comenta brevemente sobre o papel da escola no uso dessas tecnologias inteligentes e o grande potencial que poderia ser explorado no campo fértil do meio escolar. Além de ressaltar que a “técnica em geral não é boa, nem má, nem neutra, nem necessária, nem invencível. É uma dimensão, recortada pela mente, de um devir coletivo heterogêneo e complexo na cidade do mundo. Quando mais reconhecermos isto, mais nos aproximaremos do advento de uma tecnodemocracia.” (Lévy, 1999, pág. 194).

Diante do que Pierre Levy descreve é bem convincente a todo o panorama descrito que desde da década de 90 ele vislumbrou, mas também pode-se perceber muitas outros conceitos que emergiram de lá para a atualidade. Pode-se perceber que o hipertexto é uma realidade já muito vivida além de outros conceitos do mundo da internet. As comunidades virtuais e suas vertentes que no livro Redes Socias de Raquel Recuero traz com bastante propriedade. É necessário ver toda essa tecnologia vivida por todos de todas as formas com cautela e perceber como uma forma nova de viver, produzir textos próprios e adquirir visibilidade instantânea através de todas as formas de conexão coletiva segundo André Lemos na possibilidade de virtualizar e atualizar escritas nas redes de relacionamentos.

O livro é uma boa leitura, um pouco densa em suas remontagens históricas na busca de um arcabouço mais sólido da trajetória do homem até a sua atual condição de ser internauta navegador das redes sociais da internet. Vale a pena compreender todos os conceitos que começaram a inquietar as pessoas que perceberam a nova forma de pensar e agir. Pierre Levy, judeu, nascido em 02 de julho de 1956 na Tunísia, se destaca como estudioso referente a história e história da ciência se dedicando a estudo das tecnologias para educação e ciências cognitivas entre outros temas relacionados com web, tecnologias coletivas e ciberespaço. Escreveu livros com os temas de suas pesquisas tais como Cibercultura, A árvore do conhecimento, Criação de coginição e conhecimento de informática entre outros livros.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Redes sociais...uma realidade ainda não vivida...



Computador, Orkut, Facebooke, Hotmail e Gmail são realidades que ainda muitas pessoas não vivem. Parece ser outra língua ou outro mundo que somente os mais antenados tem o privilégio de saber e manusear de forma tranquila. Essa realidade muitas vezes assustam muitas pessoas e fazem refutar violentamente a necessidade em inserir em uma nova forma de pensar e agir. Sabemos que a nova geração está tão inserida nesse infomar que trata de maneira natural, é claro! Nascer e viver já na atual cultura se torna fácil compreender todo o movimento das redes sociais na internet e como as comunidades virtuais se formam.
Como se faz necessário aos poucos se apropriar dessa nova realidade que encontra-se no cotidiano de qualquer pessoa, pois vemos mercados, bancos e atendimentos eletrônicos por telefone se intesificarem no trato com os problemas normais.
A internet proporciona este ambiente virtual para encontros com amigos, compras de diversos produtos, informações de diversas áreas e consulta de nossas vidas em qualquer aspectos. As relações se intensificam cada vez mais e não se limitam na virutalidade, intensificam também de forma presencial com os sites de relacionamento. Essa prática cada vez mais aumenta devido a facilidade de conexões, não existe intermediários você lê, produz e atualiza as informações contidas nessas conexões, é o que seduz os internautas.
Descobrir toda essa nova forma de se relacionar seja com amigos, novos amigos ou empresas é a nova forma que este século nos traz como desafio e ao mesmo tempo facilidade no uso de toda a tecnologia que é oferecida no momento atual.

Crise do conhecimento cartesiano....



O conhecimento construído pelo ser humano passou por várias evoluções. Nos primórdios o homem foi aos poucos se adaptando a novos conhecimentos, novas técnicas e novos métodos até mesmo para sobreviver diante das adversidades do sobreviver.
As relações passaram por cada nova forma de reconhecimento e pertecimento da sociedade. Os meios de relações atualmente traz consigo carregado de novos conceitos e novas formas de se estabelecer contato e formação de cultura.
O conhecimento que durante anos foi o alicerce do conhecimento que a maioria das pessoas consideram uma verdade aos poucos está sendo contestado pelo novo movimento mais virtualizado do século XXI. A aldeia global é algo que não é novo quando as pessoas tem o desejo de se comunicar com outras pessoas estejam perto ou não. A iniciativa de mandar cartas ou trocar ideias com a invenção do telefone possibilitou construir esta aldeia.
A internet vem com força total para consolidar a ideia da aldeia global através de redes estabelecidas pelas redes sociais formando conglomerados de nós dando uma comunidade virtual. Em alguns aspectos o conhecimento cartesiano ainda é usado e aceitável, mas as relações sociais e a forma de ser enchergar a vida já muda sua configuração diante dos sentimentos envolvidos em toda a rede criada.
Então se faz necessário uma compreensão maior dos conceitos emergentes para entender essa nova forma de relacionar, conhecer e criar cultura pois tudo isso muda a vida das pessoas presencialmente. Percebemos que o virtual muda e muito o real.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Consumismo e ciberespaço



Consumismo e ciberespaço têm uma relação estreita a partir do momento em que todos vivem o imediatismo sôfrego, o qual ter "coisas" satisfaz esse sentimento do "aqui e o agora".
Nunca percebeu-se tanta necessidade em consumir como na atualidade. A virtualização dos corpos passou a ser algom comum, membros mecânicos e substituição de órgãos por outros produzidos em laboratóri, se faz nas clínicas mais conceituadas. Ao mesmo tempo, consumir produtos propagados nas mídias passa a ser sonho daqueles ávidos por mais, cada vez mais.
Ciberespaço se configura nesse momento imediatista e consumista proporcionando acesso ilimitado a serviços, amigos, empresas a qualquer momento. As redes de relacionamento passam de meros nichos de amigos e passam a produzir informações de todas as formas configurando a proá dução de uma nova cultura de pensar e agir.
Agora, a sociedade está em um momento de grandes mudanças em vários âmbitos devido a mudança de comportamento que é a virtualização das coisas e das informações. A educação também vive este momento, visto que os alunos é a geração que nasceu e vive neste mundo de transição entre o ler e o virtualizar, problematizar ou atualizar.
Qual o papel do adulto ou educador diante de todas essa realidade?

Confiram a opinião de André Lemos quanto ao ciberespaço : http://www.youtube.com/watch?v=hCFXsKeIs0w


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Vídeo: As novas formas de pensar e aprender.

O QUE VI.

O vídeo "As novas formas de pensar e aprender" possibilita uma gama de imagens referentes ao mundo digital ao qual estamos inseridos. A apresentadora tem como cenário uma série de imagens dinâmincas passando simultaneamente nos remetendo ao que ela está se referindo e a conceitos atuais tais como cibercultura e hipertexto.

O QUE OUVI.

A introdução traz conceitos importantes de uma revolução de comportamento do homem frente as novas formas de ser. Ressalta a apresentadora as três fases da mente humana: oralidade, escrita e pólo informático mediático. Percebe-se nesse momento do vídeo que traça-se um histórico resumido da caminhada da humanidade em diferentes estágios. O momento em que a oralidade predominava como cultura que se passava os costumes de pai para filho através das histórias contadas, passando pela descoberta da escrita ocasionando o registro dos conhecimentos sem perdas de cultura nas gerações chegando a atualidade com a revolução digital e informática. Conceitos como cibercultura, links e hipertexto trazem a não-linearidade e o leitautor - leitor autor de sua pesquisa e leitura nas "ondas" da internet.

Revolução essa ao qual a atualidade vive e começa a produzir formas diferenciadas de conhecimento, comportamento e cultura.

O QUE SENTI.

A sensação é de estranhamento e familiaridade, visto que vivo este momento histórico mas não nasci nele. Daí vem o estranhamento por ter visto outras formas de construção de cultura e conhecimento me permito fazer constantes comparativos e eleger um ou outro procedimento melhor ou mais confortável. A revolução digital se instalou sem pedir licença, veio e pronto. Em todos os lugares encontra-se procedimentos digitais para serem comandados a fim de facilitar e nos dar conforto. É tanto que as pessoas nem percebem a interferência tão marcante das tecnoligias em nossas vidas.

A internet de fato passou de uma experiência de um garoto "nerd" para uma porta ao mundo possibilitadora de uma gama de interações construidoras de cultura, conhecimento e relacionamento. Para mim, ainda existe o conflito e o estranhamento, mas com o forte desejo de desvendar alguns mistérios que nos reserva esta cibercultura.

sábado, 28 de agosto de 2010

Mapa conceitual 1ª versão

Mapa Mental

Primeiras percepções diante das TICs e seu uso pedagógico.